Câmeras, vigias e grades estão entre as melhorias feitas desde dezembro
Mariana Pereira | mariana.pereira@an.com.br
O Presídio Regional de Joinville está prestes a completar 90 dias sem fugas. A unidade, que registrou oito fugas e 17 tentativas em 2011, comemora o índice que a direção atribui às melhorias implementadas desde dezembro até agora.
Entre elas, a instalação de 58 câmeras de segurança, o reforço de 20 vigias (antes eram cinco) para dar suporte à ação dos 15 agentes prisionais que trabalham diariamente no presídio, e a colocação de novas grades nos pavilhões 4 e 5, por onde a maioria dos fugitivos costumavam sair.
— Fizemos um levantamento e percebemos que o modus operandi era o mesmo: eles serravam as grades para ter acesso ao pátio — , ressalta o chefe de segurança, Juliano Camargo.
— Agora, é preciso serrar uma grade a mais, então fica muito mais difícil eles conseguirem sair sem serem notados pelas câmeras e vigias —, acredita.
Camargo lembra que as últimas tentativas de fuga foram em dezembro.
— No dia 7, sete tentaram fugir, e no dia 22, outros dois também tentaram, mas foram contidos pelos agentes —, diz.
Outro ponto fraco do presídio amenizado no fim de 2011 foi a iluminação. Seis novos
postes foram instalados e 40 lâmpadas das áreas interna e externa foram trocadas.
Os investimentos, segundo Camargo, fazem parte das solicitações do Ministério Público de outubro do ano passado, que cobrava medidas urgentes para melhorar as condições de segurança no complexo prisional.
A cozinha do local também passou por uma reestruturação para atender normas da Vigilância Sanitária, que chegou a notificar a direção do presídio em novembro do ano passado.
— Novos fogões e panelas foram adquiridos e também compramos embalagens térmicas, para que a comida seja entregue aos detentos em um recipiente apropriado —, afirma o chefe de segurança.
Agora, a direção aguarda o resultado do processo de licitação para terceirização do serviço de alimentação.
— A expectativa é de que em fevereiro a nova empresa passe a administrar a cozinha industrial —, diz Camargo.
Adequação depende de verba
Agora, o próximo passo, segundo o diretor da unidade, Cristiano Teixeira da Silva, é reformar os parlatórios, onde os detentos recebem visitas dos advogados, para atender a um pedido antigo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joinville.
A unidade tem três parlatórios, mas dois estão desativados e, no único em funcionamento, apenas um interfone está funcionando. Os outros três estão quebrados e há sinais (como vidros quebrados) de que os espaços foram depredados por internos.
“Reconhecemos que os espaços nunca ofereceram as condições ideais de trabalho para os advogados, mas dependemos de verbas do Departamento de Administração Prisional para fazer melhorias”, enfatiza o chefe de segurança, Juliano Camargo.
Por enquanto, não há prazo para reformar os parlatórios. Outro problema ainda sem solução é a superlotação da unidade, que tem capacidade para 580 detentos mas hoje abriga 1.036 – 888 homens e 148 mulheres.
“O novo juiz corregedor revogou a portaria que limitava a 900 o número de internos, e temos feito o possível, mas as condições são difíceis”, diz Camargo. Ele reforça que a expectativa é desafogar o presídio com a inauguração da nova ala do semiaberto, anexa à Penitenciária Industrial. “Isso vai representar a abertura de 180 novas vagas. Hoje, a penitenciária trabalha com um limite de 565 apenados e tem muita gente cumprindo toda a pena no presídio por falta de vagas lá”, ressalta.
Adequação depende de verba
Agora, o próximo passo, segundo o diretor da unidade, Cristiano Teixeira da Silva, é reformar os parlatórios, onde os detentos recebem visitas dos advogados, para atender a um pedido antigo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joinville.
A unidade tem três parlatórios, mas dois estão desativados e, no único em funcionamento, apenas um interfone está funcionando. Os outros três estão quebrados e há sinais (como vidros quebrados) de que os espaços foram depredados por internos.
“Reconhecemos que os espaços nunca ofereceram as condições ideais de trabalho para os advogados, mas dependemos de verbas do Departamento de Administração Prisional para fazer melhorias”, enfatiza o chefe de segurança, Juliano Camargo.
Por enquanto, não há prazo para reformar os parlatórios. Outro problema ainda sem solução é a superlotação da unidade, que tem capacidade para 580 detentos mas hoje abriga 1.036 – 888 homens e 148 mulheres.
“O novo juiz corregedor revogou a portaria que limitava a 900 o número de internos, e temos feito o possível, mas as condições são difíceis”, diz Camargo. Ele reforça que a expectativa é desafogar o presídio com a inauguração da nova ala do semiaberto, anexa à Penitenciária Industrial. “Isso vai representar a abertura de 180 novas vagas. Hoje, a penitenciária trabalha com um limite de 565 apenados e tem muita gente cumprindo toda a pena no presídio por falta de vagas lá”, ressalta.
Fonte: Hora de Santa Catarina
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